Fizemos um bate-bola com a capista Monalisa Morato.

Curioso? Então confira a entrevista aí…

 

A pergunta que não quer calar: Pode-se julgar um livro pela capa?

Julgar um livro pela capa, não pois o designer pode ser melhor q o escritor

Como você cria as capas já que não consegue ler todas as histórias? 

Nunca leio as histórias, apenas as sinopses, orelhas e quarta capa. Conversando com o produtor do livro, sabemos como é a história e o autor para q possamos nos guiar por esta base.

Qual gênero você mais gosta de criar?

Gosto mais de estudar livros de design e de psicologia. Mas não dispenso ficção.

Quais os principais elementos para se criar uma boa capa?

Criatividade, equilíbrio de cores e elementos, e experiencia profissional.

As capas dos livros Eleonor & Park e Amy &Matthew são muito parecidas. Como essas coincidências são vistas entre os capistas?

Inspirações com base no layout da “moda”, no caso imagens simples, vetorizadas. Assim como estilistas seguem um “padrão” para as coleções de inverno, verão, etc.

Como todo Ser Humano imagino que tenham dias em que esteja sem muita inspiração. Como criar nesses dias?

Vastas pesquisas, desenhos a mão, até surgir um insight, as vezes sai até melhor do que quando acordo “inspirada”.

Quais cursos indicaria para quem quer trabalhar na área?

Desenho, Design Gráfico, Ilustração e claro, pacote Adobe.

Quem são seus ídolos?

Edgar Degas, Leonardo Da Vinci, Duchamp, Andy Warhol, dentre outros.

Qual a capa mais incrível que você já viu?

A primeira do Tubarão, acho linda e clássica, Moby Dick também, mas, não consigo escolher uma capa apenas, são muitas obras especiais para mim.

E a que criou?

Não consigo escolher uma capa apenas, são como “filhos” para mim. Todos com um nascimento e uma história diferente.
Monalisa é natural de Osasco, formada em Designer Digital há mais de 06 anos e cursa pós-graduação em Designer de Interiores.
Trabalhou em agências e  editoras, como a Ciranda Cultural e Novo Século.