Como em outros setores da sociedade, o papel da mulher na literatura  vem aumentando com o tempo. Grandes escritoras como Agatha Christie e Clarice Lispector, por exemplo, marcaram o nome no mundo dos livros.

Mas, ainda existe certo preconceito no universo literário em relação a mulheres. A autora da saga Harry Potter, J.K Rowling, por exemplo, foi aconselhada pela editora a usar as iniciais para que as pessoas que vissem o nome grifado na capa do livro pensasse que ela fosse um homem. A lógica era que meninos não quisessem ler uma história com protagonista masculino escrito por uma mulher.

 

A Bienal deste ano vem abordando a questão de gênero. Amanhã (4), às 19 horas na Arena Sem filtro, Sophia Abrahão e Lucy Alves vão abordar a questão das “Multimulheres”, que assumem diversos papeis atualmente.

Sophia Abraão fala sobre multimulheres amanhã na Bienal | Foto: Uol

Rolou também na sexta-feira (1) uma conversa bem bacana com Giovana Madalosso (jornalista), Ana Paula Maia (escritora), Antonia Pellegrino (roteirista de filmes como “Bruna Surfistinha” e “Tim Maia”).

E na quinta (7) as feministas Fernanda Young, Jéssica Ellen, Ana Rios, Jarid Arraes e Clara Averbuck batem um papo na também Arena Sem Filtro sobre o feminismo atual e como as mídias digitais ajudam no ativismo, além do desafio de levar a luta para fora do computador.

Medidas como essa são cada vez mais relevantes para lutarmos por uma sociedade igualitária. Outro dado abismante que comprova essa afirmação é o número de prêmios Nobel de Literatura que mulheres receberam: 14! Isso porque o prêmio existe desde 1901.

Foto: apoesiadobrasil

No Brasil, o reconhecimento a mulheres autoras vem aumentando, mas muitas já sofreram e ainda sofrem para conseguir seu espaço. A primeira a conseguir publicar seus textos publicamente em grandes veículos da época, foi Nísia Floresta Brasileira Augusta, que nasceu no Rio Grande do Norte. Em 1932, ela lançou um livro chamado “Direitos das mulheres e injustiça dos homens” que foi também a primeira obra nacional a falar sobre o direito das mulheres.

Nesta edição passaram ou ainda vão passar pela Bienal grandes nomes femininos da literatura internacional e nacional, como a escritora norte-americana Jenny Han, autora da trilogia de Lara Jean; Isabela Freitas; Thalita Rebouças e Marcia Tiburi.

 

Thalita Rebouças | Foto: adorocinema

Jenny Han | Foto: corujasdebiblioteca

As informações desse texto tiveram como fontes: O huffpostbrasil; a BBC e os portais blogueiras feministas e aeln.org  😉