O ISBN (International Standard Book Number) foi criado em 1967 por editores ingleses e foi oficializado somente em 1972 como uma norma padronizadora para identificação global dos livros publicados.

O ISBN identifica numericamente os livros segundo o título, o autor, o país, a editora, e edição. Uma vez fixada a identificação ela não se repetirá jamais. Se houver outra edição, haverá outro ISBN.

O que ele facilita? O ISBN é como a placa em um carro. Ele individualiza aquela obra e serve como identificação em qualquer lugar do mundo.

Aqui no Brasil ele é atribuído pela Agência Brasileira que é representada pela Fundação Biblioteca Nacional, que por sua vez, é controlada pela Agência Internacional do ISBN. Esse serviço é feito eletronicamente e é pago. APENAS O SITE DA FUNDAÇÃO ESTÁ AUTORIZADO A FORNECER O ISBN, NÃO TENDO OUTRO LOCAL OU REPRESENTANTE PARA ISTO.

Por que as editoras e concursos literários preferem ou até exigem que a obra não tenha um IBSN para que eles publiquem? Porque como o ISBN individualiza a obra e é único, uma vez fixado não poderá ter outro, portanto, ele já é considerado um livro catalogado e não poderá receber outro ISBN que identifique o editor, por exemplo.

Pessoa física pode fazer? Sim, mas deve tomar cuidado, pois se a sua intenção é publicar por uma editora posteriormente isso poderá ser um problema.

Vamos entender os números do ISBN?

Para exemplificar vamos usar o ISBN do livro “Uma Noite para se entregar”, da Tessa Dare – Ed. Gutemberg, 2015:

isbn guteOs três primeiros números representam o prefixo EAN  (European Article Number – código de barras padrão para identificação dos itens), nesse caso 978;

85: Identifica o grupo, Pais ou área idiomática; Todos os livros publicados por editoras brasileiras terão o 85. Pode conferir ai no seu livro 😛

8235: É o Identificador do editor;

249: Identificador do título;

6: Dígito de verificação;

Vale lembrar que o ISBN nada tem a ver com o registro da obra na Biblioteca Nacional.